sábado, 4 de janeiro de 2014

O amor da vida #1

Hoje foi mais um dia de jogo do amor da vida. Como já referi aqui algumas vezes, a maneira como estou para o Benfica (e como ele deveria estar pra mim, mas o menino às vezes finta-me) é um modo de vida. Como já ouvi algures num filme, podes mudar de religião, podes mudar tudo, menos de clube. É isso que eu sinto. É uma das maiores certezas que tenho, que vou gostar e torcer pelo meu clube até ao meu último suspiro. Tenho saudades do meu avô por isso, acho que foi algo que herdei dele apesar de os grandes incentivos terem sido do meu pai. Foi algo a que me habituei desde pequena e ir ao estádio, pelo menos a partir dos meus 15 anos, passou a ser rotina. Fiz lá muitos amigos e inclusive conheci o meu R. Infelizmente, como também já referi, até Abril deste ano vou estar sem lá ir mas só eu sei como anseio que esse mês chegue. Só eu sei o que me custa não estar lá, não acordar com o pensamento de "hoje é dia de ir para o estádio", o que custa ver o meu relvado, tão longe, por trás do ecrã do computador ou da televisão. Há uns dias em que a saudade bate mais que outros, em que as lembranças são muitas e em que a vontade de acelerar o tempo até Abril se intensifica. Mas hoje foi mais um jogo, mais uma vitória, desta vez para a Taça de Portugal e eu estou feliz, muito feliz porque isto é algo que não se explica. É algo que nem todos os Benfiquistas sentem. É algo que muitos não entendem. É a chama imensa. E Pluribus Unum. V,*

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